A arbitragem de Pedro Proença na passada quarta-feira, no jogo em atraso da 12ª Jornada da Liga Zon Sagres, entre o Vitória de Setúbal e o Futebol Clube do Porto, foi e tem sido bastante contestada.
Tudo começou no dia 14 de dezembro de 2012, no dia em que estava previsto este jogo se realizar mas que Pedro Proença, alegando falta de condições do terreno de jogo, decidiu não realizar tendo o jogo sido marcado para 23 de janeiro de 2013. Muitas foram as opiniões sobre este adiamento mas o certo é que o jogo foi adiado.
Muito bem, chegado o dia 23 de janeiro de 2013, as duas equipas voltaram a encontrar-se no estádio do Bonfim para realizar esta partida em atraso. O terreno estava em condições para que às 20:15h de Portugal Continental o jogo pudesse arrancar como previsto. Muito bem, Pedro Proença dá o apito inicial e começa a partida. Aos 9 minutos de jogo, Pedro Proença assinala grande penalidade a favor do Porto, numa decisão muito contestada pela equipa de Setúbal.
O jogo foi decorrendo e a equipa do Setúbal queixava-se frequentemente das decisões de Pedro Proença , por perdoar cartões amarelos ao FC Porto e de faltas não assinaladas. O certo é que aos 76 minutos Proença mostra a primeira cartolina amarela a Gallo e dois minutos após, ao marcar uma falta à entrada da área, mostra o segundo amarelo ao mesmo jogador expulsando-o. Minutos depois, aos 84 minutos de jogo o considerado melhor do mundo marca uma ''suposta'' simulação de Jorginho, expulsando com segundo amarelo o segundo jogador do Vitória de Setubal. Depois foi fácil ao Porto marcar os dois golos que lhes aumentaram a vantagem. Pedro Proença dá por terminada a partida.
Após o jogo, um grupo de adeptos do Setúbal esperaram o árbitro à saída em forma de protesto da sua atuação naquele jogo. Proença, visivelmente agastado, chamou o responsável pelo contingente policial presente no Bonfim e disse em alto e bom som: «É impensável estar a ser insultado por meia dúzia de energúmenos!». Os termos utilizados pelo árbitro soltaram ainda mais a indignação dos adeptos presentes. «Seu palhaço! Só estamos a dizer que fez um mau trabalho. Vamos para casa de consciência tranquila. A nós não nos chamam ladrões», atirou um dos adeptos, perante a natural estupefação dos jornalistas presentes com toda a situação.
O certo é que no dia seguinte Pedro Proença foi arrasado pelo presidente do Vit. Setubal. Este disse que Proença ''não apareça tão cedo no Bonfim''. (ler reportagem completa aqui)
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